PARALISAÇÃO DE CAMINHONEIROS AFETA OPERAÇÕES NO PORTO DE SANTOS

A greve dos caminhoneiros, iniciada na última segunda-feira (01/11) está longe de ter paralisado o País como prometiam os profissionais autônomos da categoria, mas passou a comprometer parte das operações de transporte do Porto de Santos, o maior do País.

A Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Transportadoras de Contêineres (ABTTC) informou, nesta quarta-feira (03/11) que as atividades em vários terminais – sejam aqueles usados para armazenagem e reparo de contêineres vazios, ou ainda áreas para o despacho aduaneiro de exportação – “seguem impedidas de atuar devido a manifestação promovida pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam). A associação acusa o movimento grevista de, inclusive, ter impedido que as empresas trabalhem utilizando as suas frotas próprias, para fazer a retirada de contêineres vazios e a entrega de contêineres cheios nos terminais portuários, “ocasionando uma série de prejuízos aos exportadores”.

O Ministério da Infraestrutura tem monitorado as manifestações desde o primeiro dia e não há, neste momento, registros de paralisações em rodovias, mas apenas no porto de Santos. As informações são de que cerca de 80% da estrutura de Santos opera normalmente e que 20% das embarcações estão sendo afetadas pela diminuição de volume, principalmente de contêineres.

Fonte: O Estado de S. Paulo