Enquanto o transporte marítimo de cargas a granel entre o Brasil e o Oriente Médio segue fluindo, a exportação de produtos por navios de contêineres e por aviões foi bastante afetado desde que a pandemia da covid-19 começou.
A normalidade da operação a granel tem como base um comércio de alto volume nas duas pontas que precisa do mesmo tipo de navio: o Brasil envia alimentos ao Oriente Médio e recebe fertilizantes da região. Para produzir os alimentos que são enviados em cargas a granel, o Brasil traz do exterior também grandes volumes de fertilizantes para uso nas lavouras e esse adubo chega no mesmo tipo de carga, a granel, na qual partem os grãos. Já o transporte por navios de contêineres ao Oriente Médio foi bastante afetado na pandemia. Mesmo antes disso, o Brasil só tinha linha direta para esse tipo de transporte com o mundo árabe até o Marrocos, no Mediterrâneo.
Diferente do granel, o Brasil e o Oriente Médio não têm um comércio equilibrado em produtos que são transportados em contêineres.