A QUEDA DO PIB NÃO DESANIMA O COMÉRCIO EXTERIOR

A perspectiva de novos acordos internacionais com a União Europeia, aproximação com os EUA e possível incremento das vendas para a China trazem alento a exportadores e importadores.

Entidades do comércio exterior acreditam que, até o final deste ano, o governo deve promover reformas para a redução da carga tributária, aumentando a capacidade competitiva dos produtos brasileiros no mercado internacional.

O cenário não é muito otimista para a economia brasileira até o final do ano. O mercado financeiro reduziu novamente a estimativa de crescimento do PIB de 1,45% para 1,24% em 2019. Investimentos de porte continuam reprimidos no aguardo da Reforma da Previdência, que patina nas negociações entre Governo e Congresso. E no ambiente externo, a disputa comercial entre EUA e China deixou a economia internacional em compasso de espera, e ainda derrubou as ações de grandes empresas de tecnologia.

No comércio exterior, ao contrário, o ambiente é pouco mais positivo em relação aos negócios. A perspectiva de novos acordos internacionais com a União Europeia, aproximação com os EUA e possível incremento das vendas para a China trazem alento a exportadores e importadores. Entidades do comércio exterior acreditam, ainda, que até o final deste ano o Governo deve promover reformas para a redução da carga tributária, aumentando a capacidade competitiva dos produtos brasileiros no mercado internacional.

E os números são positivos. Previsão da Secretaria Especial de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, aponta para crescimento de 4,9% do comércio internacional brasileiro em 2019, com relação ao registrado em 2018 (US$ 421 bilhões). Segundo a Secex, o total das importações e exportações brasileiras deve chegar este ano a US$ 441,7 bilhões. O superávit previsto é de U$ 50,1 bilhões.

Fonte: SINDICOMIS